Roberto Magalhães dos Santos
04/09/2025 10:43:01
Robinson Cavalcante (2009, p. 14) afirma que: Ser político é algo inerente à condição do ser humano. Política significava, originalmente, o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão dos negócios da polis (cidade-estado na Grécia). A vida social no seu todo, ou em cada um dos seus grupos ou instituições componentes, é uma vida política. Impossível a existência sem autoridades, normas, sanções, mecanismos de participação, formas de decisão. Vê-se o político pelo ângulo do poder inerente ao social. Abstraindo-se o conceito de poder, o social daria lugar ao Caótico. A partir dessa premissa, para maior aprofundamento sobre o tema, recomendo a leitura da introdução (pag. 11-17) do livro abaixo:
CAVALCANTE, Robinson. Cristianismo e Política:Teoria Bíblica e Prática Histórica. Viçosa: Ultimato, 2009. Disponível em: 
Com base na leitura indicada, e dentro de uma perspectiva de Cosmovisão Cristã, como deve acontecer o envolvimento dos cristãos na política?
	
                
	
                
	
                
	
                
	
                Jadilson Wallace Neves de Alcantara
27/10/2025 20:16:47
Os evangélicos no Brasil são compostos por uma diversidade representada por pessoas dos mais variados grupos sociais, vivendo um Evangelho voltado em sua maioria das atividades para a comunidade interna. Mediante algumas características abordadas no período de formação da sociedade, muitos acham que a política não é lugar para crentes, enquanto outros acham que devemos somente pregar o Evangelho até a volta do Senhor, procurando somente nos envolver nas áreas que os desafios são menores. Seria impossível uma sociedade viver sem normas, regras, as autoridades constituídas. Todos os seres humanos fazem parte de algum organismo político, até mesmo na igreja, onde temos diversos modelos de hierarquia eclesiástica. Já na esfera da política eleitoral temos três classificações distintas: alienadas, conscientizada e engajadas.
Já havia lido sobre esse assunto, porém não tinha aprofundado o conhecimento nesta perspectiva. Os desafios que vejo nos dias atuais é a dificuldade de um cristão em se manter fiel aos princípios bíblicos após seu ingresso na política, muitos se corrompem devido as irregularidades encontradas no meio político, não conseguindo manter o seu caráter anterior ao seu envolvimento com a política eleitoral; outros usam a igreja para ganhar votos.
Creio que envolvimento dos cristãos na política deve ser voltada para o benefício da sociedade, para lutar por melhorias para o povo onde o político esteja inserido e também para o benefício do povo cristão, mantendo os seus direitos e deveres dentro das leis do homem quanto na lei de Deus. O cristão político deve manter-se fiel a palavra de Deus e não se desviar para o caminho errado, não se envolvendo com falcatruas e outras ilegalidades.
Leandro Inacio Ribeiro
25/09/2025 22:56:31
Cavalcanti defende que todos somos políticos por natureza, e que a suposta neutralidade é, na verdade, uma forma de omissão que também representa um posicionamento. A postura apolítica ou a atuação desordenada dos evangélicos na política compromete a dimensão profética da Igreja e sua capacidade de influenciar a sociedade com os valores do Reino de Deus. Ao confundir política com politicagem e instrumentalizar a fé para fins ideológicos ou extremistas, o testemunho cristão é prejudicado e surgem barreiras à evangelização. Diante disso, é necessário que a comunidade evangélica reflita criticamente sobre sua atuação pública, buscando uma participação política pautada na justiça, na paz e no bem comum. Para isso, é fundamental que os cristãos se eduquem politicamente, desenvolvendo uma cidadania consciente, ética e coerente com os princípios bíblicos.